domingo, janeiro 11, 2004

Meu ahn... "parente"

Eu tenho um ahn... "parente" protagonista de algumas das estórias mais bizarras que eu já presenciei. Um dia eu explico aqui o Principe Vinícius. Porque eu tava lendo o Cascão (não o garoto, a revista) e aparece uma daquelas estórias chatas do Penadinho... Tá, encurtando: a porta da ambulância abre e a maca sai rolando, cai no cemitério e os manés confundem o muminho com o doente. Até aí tudo bem. Lá pelas tantas a gente descobre que o cara (o doente) tinha pulado numa piscina vazia. E aí eu chego onde quero chegar.

O meu "parente" tinha seus 7 anos, estávamos num clube no interior de Minas, todos felizes na piscinona dos adultos. Eu disse felizes porque normalmente os adultos não iam deixar a gente estar ali, mas a piscina de crianças estava sem água. Não é que de repente, do meio do nada, o "parente" sai da piscinona, desenbesta a correr que nem um doido e mergulha... na piscininha... sem água! E de cabeça! Ele mergulhou de cabeça numa piscina sem água! Daí dana de correr adulto e o moleque lá, caído, todo mundo meio desesperado. Levam ele pro hospital, fazem mil exames. Aí tá ele e a mãe, na sala de espera vendo tv, esperando (que é o que se faz na sala de epera) o médico voltar, quando a mãe pergunta pra ele: "Você sabe que programa é esse que tá passando, ô garoto?" E ele: "Lupulimpimclapatopo." E a mãe fica histérica "Meu deus! O moleque perdeu um parafuso! Não fala coisa com coisa!". E foi assim que minha família processou a Lucinha Lins e o Cláudio Tovar e enriqueceu às custas da Globo.

Tá, o final não é verdade, mas finais são sempre chatos e mentir não é pecado.

Nenhum comentário: