domingo, janeiro 04, 2004

Metralhadora

Hoje eu não estou legal. Pronto, avisados. Não sei que merda me deu, mas uma metralhadora seria bem vinda. Não, seus babacas, não estou "naqueles dias". (Expressãozinha idiota... Putza! Mais idiota é esse inhoinho. Pára com isso, porra!) Raiva do mundo não tem motivo. Quer dizer, tem. Sempre tem, nem que seja o mundo. Um professor meu metido a esperto disse uma vez que o cara se mata porque não pode matar o mundo. Uma bomba atômica resolvia a questão. Parte dela, pelo menos. E hoje minha mãe fica surpresa de saber que na sétima série eu tinha uma daquelas listas de "quem deve morrer pra fazer desse mundo um lugar melhor".

Tá, tá não tô falando em suicídio. Eu até faria isso. Não descarto a alternativa. A morte é um ótimo consolo. Mas não quero morrer, eu gosto de viver. Nem que por inércia. Porque inércia é fato. Poucas pessoas viram vacas, por exemplo. Quase todo mundo que nasce gente, morre gente. Mas isso não vem ao caso. O caso era a raiva do mundo. Mas não de nada nem ninguém em específico. Mentira, de muita gente e muitas coisas em específico. Pra quê blog, se você vai mentir? Claro que omissão é sempre importante, não vou a esta altura da vida ser vista como doida.

A raiva da vida. Sim. Raiva de mim, será? Raiva dos meus padrões de comportamento. Será que todo mundo é assim? Será que todo mundo faz sempre as mesmas coisas, se interessa pelas mesmas pessoas, erra os mesmos erros? Sempre, durante toda a vida da pessoa? Será? Que merda. Deprimente.

Mas agora enchi o saco de escrever e vou procurar coisa melhor pra fazer. Como diria Liberdade "A vida é simples, as pessoas é que complicam." (Não sei se ela já disse algo assim, mas soa como algo que ela diria). Ah, pra quem não conhece Liberdade tem foto dela aí embaixo.


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