quarta-feira, dezembro 31, 2003

SolSolSol

Sol é bom. Fazia muito tempo que eu não ia tanto à praia e entrava na água e tomava sorvete de chocolate com menta do Itália e voltava pra casa cheia de areia e sono. Engraçado como a vida é, como os preconceitos se vão assim... assim... E daqui a menos de 24 horas vai ser outro ano, claro que é só outro dia, tudo é simbólico, mas símbolos são importantes e vírgulas também.

Bah, estou com sono e vou dormir. Amanhã, sim, será um lindo dia. E bom ano para todos!

domingo, dezembro 28, 2003

Livros infantis não-tão infantis assim

Já falei sobre "The melancholy death.." do Tim Burton. Então, procurando figuras fofas do Stain Boy na Amazon, topei com alguns dos livros mais estranhos e maravilhosos que eu já vi:
Lenore: Wedgies (Mais chá, senhor Raggamuffin?)
The Cat with a Really Big Head
Unpleasant ways to die
Creepy Susie

"Creepy Susie" é um livro de contos. Na página dá pra ler o conto "The Debbies". Olha o nome de alguns dos outros: Mary Had a Little Chainsaw; Milo's Disorder; Rosie's Crazy Mother; The Siamese Quadruplets; Emily Amputee.

Achei também uma lista legal de livros infantis para crianças estranhas.

sábado, dezembro 27, 2003

Tim Burton

Eu não gosto de poesia. Quase tudo que já li é chato e pretencioso. Mas um dos meus livros favoritos é "The Melancholy Death of Oyster Boy", do Tim Burton. E a melhor de todas é Stain Boy

Of all the super heroes
the strangest one by far
doesn't have a special power
or drive a fancy car.

Next to Superman or Batman
I guess he must seem tame
but to me he's quite special
and Stain Boy is his name.

He can't fly around tall buildings
or outrun a speeding train
and the only talent he seems to have
is to leave a nasty stain.

I know sometimes it bothers him
that he can't run or swim or fly
and because of his one ability
his dry-cleaner's bill is sky-high.


Tem uma animação fofa dele em TimBurton.com.

Outra coisa legal é o teste Qual filme do Tim Burton você seria?

quinta-feira, dezembro 25, 2003

Então foi Natal...

...e não foi terrível. Foi bacana até. É uma merda ficar velho. Eu lembro dos Natais de antes, mesmo quando minha avó já tinha morrido, o Natal sempre juntava todo mundo. Esse foi tão vazio (e eu sabia que seria) que achei que ia ser uma merda. E não foi. Melhor assim. Terminei a noite jogando buraco - e ganhando - com mamãe, priminha e primo-fofo.

No Natal de antes - que seria na casa da tia da Barra ou na casa da tia da Tijuca mas nunca-nunca aqui em casa - teria muito mais comida, muito mais bebida, muito mais crianças, muito mais sacanagem. Teria um amigo-oculto super mal-organizado e eu ganharia um marcador de livro feio que-só-a-peste bordado pela tia de Jacarepaguá, junto com um chocolate bom-pra-cacete feito pela mesma tia. A gente dormiria num edredom estendido num canto e iria no tradicional almoço da vó de Ipanema. Lá eu ganharia um presente bobo e cafona e "um dinheirinho, pra você escolher o que você preferir", num envelope com um cartão "Aceite o pouco que o amor te envia, se mais tivesse mais te daria"...

Mas chega de nostalgia. O Natal foi bom e eu não tenho mais medo pra bobagens.

Nove

Canal Magdalena - Summer Looser Boy
Kings of Leon - Joe's Head
Yo La Tengo - Nuclear War
Neutral Milk Hotel - In the Aeroplane Over the Sea
The Beta Band - Dry the Rain
Slowdive - Morningrise
Grandaddy/Sparklehorse - Little Fat Baby
Happy End - Kaze Wo Atsumete
MASH - Suicide is Painless

terça-feira, dezembro 23, 2003

Não sei pra que blog. Não mesmo. Não que eu realmente ache que eu não tenho nada interessante a dizer. Eu tenho. "Self-esteem is important because..." Acho que eu fiquei com inveja. Você sabe, se todas as ovelhas pulam do penhasco... Porque ser diferente é bom, desde que seja diferente de um jeito igual. Mas não é isso que eu ia dizer. Acho que tô com sono ainda. Prometo que um dia eu ponho algo decente aqui. Algo que valha a pena ler. Algo que justifique a existência desse blog. Algo como Luluzinha e os vendedores de guarda-chuva.

Não que existências devam ser justificadas. Porque a coisa mais legal do mundo é que as coisas podem servir pra nada. As melhores coisas não servem pra nada. Nenhuma finalidade útil. O que era que tinha como definição "que encontra um fim em si mesmo"? Não lembro, mas é por aí. As coisas todas encontram um fim em si mesmas. Elas existem porque elas existem. E por isso é bonito. E por isso elas devem continuar existindo. E por isso a injustiça faz o mundo tão interessante. Mas não vou entrar nesse ponto agora.