sexta-feira, outubro 28, 2005

Uma estória de amor impossível

Então estava o lobo mau, correndo pela estrada afora e bem contente, quando encontrou o lencinho perdido viu que na verdade era um cesto amarelo. E gritou bem alto:
- Ah tísquete, ah tásquete!
Então o gênio chegou pra ver que zorra era aquela e bem a tempo porque senão teria sido massacrado pelos gigantes de hóquei, e todo mundo sabe que hóquei não é para gênios.

Enquanto isso, na casa da vovó, Luluzinha jazia morta em seu simpático jazigo e é uma coisa boa que os jazigos demorem batante pra morrer porque quando eles morrem eles entram no jazigo - que são eles mesmos - e desaparecem, levando nossos entes queridos. Então lá estava Luluzinha, jazindo no jazigo e pensando "do pó ao pó" quando o lobo mau, fugindo do gênio do hóquei, mas péraí, todo mundo sabe que gênios não jogam hóquei! Então o mundo desapareceu frente a esse incrível paradoxo.

* * *

Em outro mundo, Jaqueline comia biscoitos pensando em gênios musculosos de sunguinha. Gênios azuis. Azuis e de sunguinha vermelha, combinando com o chapéu. Jaqueline suspirava.

Entre um suspiro e outro Jaqueline suspirou o vírus ebola, que ficou muito contente com isso porque era secretamente apaixonado pelos lactobacilos vivos que vêm no Yakult que Jaqueline tomara no café da manhã e se é café da manhã, deveria ser café e só até o meio-dia, né? Mas nem sempre é assim. E frente a esse terrível paradoxo o mundo desapareceu. E foi bom, porque os lactobacilos nunca retribuiriam o amor do ebola.

FIM

segunda-feira, outubro 24, 2005

Nada a declarar

Pois é: eu não tenho mesmo nada a declarar. Então por que postar? Sei-lá. Me deu vontade, serve? Eu ando tendo uns sonhos chatos (já que esse é meu assunto mais constante) então não vou nem falar deles. Também não vou falar no referendo. Nem da novela. Que mais que eu não vou falar? Não vou comentar o clima nem os furacões. Nem as mini mariposas que invadiram minha casa. Nem as coisas super bobas que acontecem e animam a gente. Nem que o ano está acabando e - oh meu deus - como passou rápido (mentira). Não vou comentar o café com formiga. Nem o muffin, nem o muffin. Nem. Ah! eu posso falar uma pergunta: é muito fútil gastar mais dinheiro só pra ter bandeides divertidos em vez dos comuns?

sábado, outubro 08, 2005

Homenagem

Season of the shark - Yo la tengo

Do you need someone to hide behind?
I don't mind, I don't mind
Do you need to be alone to unwind?
That's alright, that's alright

Sure I know it's hard
I know that it's that way for everyone
For everyone
Some things go wrong
You sink so low you even blame the sun
You blame it as the cause
Of the shadows on the wall
They're not as bad as they appear
Could it be that it's the season of the shark

Do you need someone to help you through?
Well I don't know, I don't know
Someone to take questions for you?
I don't know, I don't know

I want to be the one to make you feel OK right now
Some way, somehow.
When I fall short
I sink so low I even blame the clouds
For blocking out the sun
And the shadows on the wall
That's why you feel alone
Could it be that it's the season of the Shark

Please don't be afraid
No matter how much out there scares you so, scares you so
Just look around, if it's not me then someone else you know
You're not alone at all
Ignore the shadows on the wall
They don't mean a thing
Could it be that it's the season of the shark
I believe that it's the season of the shark
Could it be that it's the season of the shark

segunda-feira, outubro 03, 2005

Carmina Burana - de Shakespeare

drum turururu tu drum turururu tu drum
panpanana pampampampampanana
turururu tu drum
papara para parara
turururu tu drum
panpanra panra parararara
turururu tu drum
parararana na
turururu tu drum
turururu tu drum
turururu tu drum