segunda-feira, março 29, 2004

A gente somos inútil

Eu devia fazer algo de útil. Podia estar lendo um livro, eu tenho livros pra ler. Tô com um Dostoiévisqui emprestado, sabe deus quando vou ler e devolver. Peguei na estante o Jogo da amarelinha. Tá lá parado na mesinha de cabeceira. Nem terminei o Budapeste que comecei. Podia estar lendo, podia estar escrevendo alguma coisa pra pôr naquele flog que inventei de fazer. Desde que comprei os lápis e os estojos não desenhei nem escrevi nada. Eu não queria desenhar? Pois então. Em vez de ficar escrevendo em blog, devia ir desenhar. Mais produtivo. Podia terminar de ler o goats. Em vez disso fico aqui, na esperança de conseguir logar num joguinho rpg online que nem sei se é bom porque nunca consegui logar. Ô vidinha besta.

Eu num reclamei que não saía mais de casa? Então, hoje tem Maldita. Por que não vou sozinha mesmo? Ah não, eu não gosto de sair sozinha. Não gosto por quê? Qual o problema de chegar em boate sozinha? Eu quase nunca converso com ninguém lá mesmo. Nem com os meus amigos. Sou da filosofia que boate é mesmo pra dançar. Então, por que não ponho uma roupa e vou? (Ponho uma roupa é modo de dizer, claro que não tô nua. Ou por outra, tô sim. Tô sempre nua na frente do computador, como bem disse Luciane.)

Diacho, perdi o fio da meada. Nem lembro mais o que queria dizer. Acho que foi uma revolta momentânea e eu podia apagar esse texto todo e ninguém ia achar estranho eu ficar sem postar. Né? Não tenho mesmo nada contra auto-censura. Bah! (Dizer bah é tão legal. E sabe como é foda-se em turco? Siktir! E bosta? Bok!) É, perdi mesmo o fio da meada. Acho que páro por aqui.

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