Leandra conheceu Tony num barzinho de Botafogo. A amiga de Leandra havia ido ao banheiro deixando-a sozinha, e Tony puxou conversa dizendo, em inglês, 'Oi, meu nome não é Tony.' Naquela noite Leandra se apaixonou. Começaram a sair juntos, em pouco tempo virou namoro firme. Tony a fazia rir, inventava mil estórias. Dizia que era um faraó, depois que era um médico chamado Fritz. Dizia que morava num castelo, depois numa igreja, depois num sótão. Tony era muito divertido, Leandra estava nas nuvens. Nas nuvens tão alto que caiu. Um dia a amiga disse que viu Tony com outra. Leandra não quis acreditar, brigou com a amiga mas resolveu tirar a estória a limpo. Contratou um detetive e descobriu tudo: Tony era um galinha, um mentiroso compulsivo e o pior, estava morto há anos! Leandra ficou inconsolável. Procurou a amiga e pediu desculpas entre lágrimas: 'Eu devia ter desconfiado daquele lençol, mas ele dizia que era uma doença de pele!'